segunda-feira, 4 de julho de 2011

Vereador Leandro Balardin cobra posição do Governo sobre o Shopping Center


 
Próxima de completar duas décadas, a construção do Shopping Center da Rua Moron está, agora, em fase de conclusão, recebendo os últimos acabamentos. Contudo, o idealizador e proprietário do empreendimento, empresário Orlando Tischler, ainda não conseguiu a audiência que queria com o prefeito Sergio Ghignatti.

A questão vem se arrastando desde o governo Marlon Santos, o qual chegou a enviar para a Câmara Municipal um projeto de lei, concedendo, como incentivo, a isenção de IPTU para o prédio. Mas, o projeto acabou arquivado por problemas com a documentação. De lá para cá, o prefeito Ghignatti, não tomou nenhuma atitude para providenciar a papelada, a fim de que os vereadores pudessem reavaliar a proposta.

Considerando que, o empreendimento deve gerar significativo incremento na economia da cidade, gerando emprego e renda, o vereador Leandro Balardin resolveu desengavetar a questão, e está cobrando uma ação efetiva do executivo a este respeito. “Diante da omissão e do silêncio, que já são marcas registradas deste Governo, nas ações de difícil decisão, estou encaminhando hoje (4) um pedido de informações cobrando esclarecimentos sobre quais os tipos de incentivo e/ou apoio que vem sem prestados, ou que serão concedidos, para alavancar o funcionamento do Shopping Center“, revela o parlamentar.

LAZER - Segundo Balardin (PSDB), a estimativa é de que o empreendimento empregue mais de duzentas pessoas, e o custo do IPTU – cerca de R$ 17 mil – é o grande fator que vem entravando a sua inauguração. “Qual a cidade que não quer um shopping? Basta que a Prefeitura avalie as benesses e conceda a isenção, para que o empresário consiga atrair os lojistas. Toda a cidade sairá ganhando, pois além das opções de compra, os cachoeirenses poderão desfrutar de excelente um centro de lazer e convivência”, avalia.

NOTÍCIA:
JORNAL DO POVO
CIDADE 20/02/2010 - 12h00

Empresário perde paciência com GG

Orlando Tischler queixa-se de que o prefeito não o recebe.

Prefeito marcou a reunião para segunda-feira
Aos 82 anos de idade, o empresário Orlando Tischler lamenta estar tomando um chá-de-banco do prefeito Sérgio Ghignatti, mas não desiste de ficar cara-a-cara com ele para pedir isenção de Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) ao shopping que está construindo há 16 anos na Rua Moron. “Eu já falei com vereadores da base governista e com secretários municipais e a desculpa é a mesma: a agenda do prefeito está lotada. Eu sei que ele não quer me receber só porque sou amigo do ex-prefeito Marlon Santos, mas então que me diga isto, ou melhor, mande dizer, já que ele não me recebe”, alfineta Tischler.
O empresário é vizinho do prefeito e afirma que na época da campanha ele abanava sempre ao passar por sua casa. Porém, hoje sequer olha para a residência de Tischler. “O Ghignatti tem de parar de brincar e assumir logo seu cargo. Até quando vamos ficar sem prefeito?”, ironiza Tischler. “Qual a cidade que não quer um shopping? Eu vou repassar a isenção de IPTU para os lojistas. O incentivo não é para mim, mas para as empresas que se instalarão no shopping. Será que o prefeito não se deu por conta de que o shopping é um investimento e vai gerar mais de 200 empregos em Cachoeira do Sul?”, questiona o empreendedor.
O shopping está na reta final das obras e agora faltam apenas os acabamentos. “Não adianta eu inaugurar o empreendimento e cobrar altas taxas dos lojistas. O IPTU do prédio custa hoje em torno de R$ 17 mil por ano, valor que terá de ser repassado aos meus inquilinos. Eu quero baixar ao máximo o custo deles para que o shopping se torne uma opção viável de compras e um centro de lazer para os cachoeirenses”, ressalta Tischler. Ele garante que se a isenção de IPTU sair até o próximo mês de julho, o shopping abrirá suas portas ainda em 2010.
POLÊMICA - A polêmica da isenção de IPTU para o shopping se arrasta há mais de dois anos. Em 2008, um projeto concedendo o incentivo foi encaminhado pelo então prefeito Marlon Santos para a Câmara de Vereadores. O Legislativo arquivou a proposta alegando documentação ineficiente e até hoje Ghignatti não se mexeu para providenciar a papelada e pedir que os vereadores voltem a avaliar o projeto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário