sexta-feira, 13 de abril de 2012

“OUVIR E ATENDER AS PESSOAS É UMA MISSÃO”

INFORMATIVO ELETRÔNICO N.º 68/2012 – Cachoeira do Sul, 13 de Abril de 2012.
NOTÍCIAS


"A liberdade é a única riqueza, porque do resto somos ao mesmo tempo amos e escravos." (William Hazlitt)

Na última quarta-feira (11), fui chamado a acompanhar a situação de uma mulher com seus filhos que havia sido despejada de casa. Uma situação preocupante e que o repórter do Jornal do Povo, Maurício Vieira da Cunha retratou com muita propriedade na edição de ontem (12), matéria a seguir.

Por horas acompanhamos o drama, pressionamos e testemunhamos o fato para que a família tivesse mais atenção no seu caso, que a um bom tempo já cobrava da secretaria de Trabalho e Assistência Social. Felizmente a situação está quase que totalmente resolvida conforme constatamos em nova notícia no JP, de hoje (13) que segue logo abaixo.

Fico satisfeito com a atenção agora dada ao caso e principalmente de ter contribuído para acelerar a resolução, pois tenho convicção que a minha presença no local assim com da imprensa, mudou a forma como a família foi tratada.

Cumpri meu papel de vereador dando atenção a quem solicitou. Cobrar e fiscalizar o governo é uma missão que a população me autorizou.

 JORNAL DO POVO, 12 DE ABRIL:
Notícias > Cidade > DRAMA SOCIAL por Maurício Vieira da Cunha

Família no olho da rua

Sem ter onde ficar, mãe e 4 filhos ficam com os móveis ao relento. Stas soluciona temporariamente a situação

Família despejada: irmão precisou da casa e expulsou a irmã
Uma família com mãe, três crianças e um jovem deficiente vive uma situação dramática no Bairro Medianeira, na zona norte da cidade. A dona de casa Elisângela Lopes Torbes, despejada pelo irmão da casa que ocupava com seus filhos de 19, 15, 9 e 4 anos, ficou ontem, das 14h às 21h, com todos os seus pertences e móveis ao relento. Sobrou para a Secretaria Municipal do Trabalho e Ação Social buscar uma solução para o problema. A família voltou para a casa antiga até que outra seja providenciada.
Elisângela morava de favor com seu irmão na Rua Luiz Eidelwein, mas a casa teve que ser desocupada de última hora porque o proprietário estaria separado de sua mulher e necessitando voltar para o local, pois não teria condições de arcar com as despesas de outra residência. Sem ter onde ficar, os móveis foram retirados e Elisângela ficou aguardando que a Stas tomasse alguma providência.
Segundo a secretária Marta Caminha, o problema de Elisângela não foi tão repentino assim: as assistentes sociais acompanham a situação de Elisângela há seis meses, quando já tinham sido solicitados os documentos para incluir a família nos programas do governo, como o Bolsa Família. “Ficamos surpresas com o ocorrido, pois não foi comunicada à Stas a situação de despejo iminente e só ficamos sabendo de tudo hoje (ontem) à tarde, depois que Elisângela já tinha sido despejada”, lamentou Marta.
PALIATIVO - Depois de oito horas de espera, as assistentes sociais convenceram o irmão de Elisângela em fornecer a chave da casa antiga. Ela irá ficar alguns dias até que a Stas providencie a documentação para o encaminhamento aos programas do governo e dê entrada nos papéis para que ela possa ter a sua moradia. Ficou acordado que Elisângela deverá comparecer hoje no Centro de Referência e Assistência Social (Cras) do Noêmia a fim de agilizar os procedimentos para poder receber ajuda do governo federal e impedir que esta situação se repita.
Faltou agilidade, acusa Balardin

Elisângela conversa com o vereador Leandro Balardin
A Stas não tinha um local de última hora para alocar a família e procurou os parentes de Elisângela, já que teriam obrigação legal de abrigar a irmã por alguns dias, até que fosse solucionado o problema. O vereador Leandro Balardin foi acionado por Elisângela para ajudar no caso. Para Balardin, faltou agilidade e auxílio da Stas.
“Foram na casa do irmão da Elisângela e pressionaram para que ele acolhesse a irmã, fazendo o trabalho que deveria ser feito pela Prefeitura”, indignou-se o vereador. Balardin prometeu acompanhar o caso até o final para que não haja demora de solução para o problema de Elisângela.


JORNAL DO POVO, 12 DE ABRIL:

Notícias > Geral > FINAL FELIZ por Maurício Vieira da Cunha

Família despejada ganha uma casa

Stas também providenciou um terreno no Funcap

Elisângela Lopes Torbes em frente à casa que sua família ganhou de presente
A família de Elisângela Lopes Torbes, que nesta quarta-feira passou por um momento de desespero, despejada e com os móveis ao relento, recebeu o socorro da comunidade e do poder público. Uma empresa fez a doação de uma casa e a Secretaria Municipal do Trabalho e Ação Social garantiu um terreno no Funcap. Mãe de quatro filhos, um deles deficiente, Elisângela havia sido desalojada pelo próprio irmão e só depois de negociação comandada pela Prefeitura ela pôde recolocar os móveis de volta na casa onde morava por pelo menos alguns dias.
A casa doada fica na Rua Luiz Eidelwein, possui três quartos, uma sala, cozinha e banheiro. Será desmontada e levada para o terreno no Funcap. Elisângela já está providenciando ajuda de amigos e parentes para o desmanche. A Stas irá auxiliar com alguns materiais de construção e o transporte do madeirame e dos pertences da família para o Funcap.
OBRAS - Se o tempo ajudar, dentro de uma semana começarão as obras da nova casa de Elisângela. Além disso, a Stas está providenciando toda a documentação da mãe, que não tinha nenhum papel, e seu ingresso nos programas de renda do governo federal.
 
FRASE
“Agora a vida começou novamente para minha família. Vou poder dar condições melhores aos meus filhos e principalmente uma vida digna” Elisângela Lopes Torbes

Fotos: Maurício Vieira da Cunha

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